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segunda-feira, 30 de março de 2015

Para onde vai a Educação?

Estou dentro de sala de aula desde 2001. Já vi diversos tipos de alunos, estruturas escolares, colegas de trabalho.

Hoje em dia, comparando minhas aulas de 10 anos atrás, se tem desafios muito maiores. Isto porque, com o advento da internet, as informações circulam de uma maneira bem mais veloz. Outro ponto é que a estrutura familiar entrou em decadência, e boa parte dos alunos hoje, não respeita um professor como se fazia a alguns anos. Mas isto não é o mais preocupante.

Lendo um artigo na revista Filosofia de dezembro de 2014, a carta editorial veio com o tema sobre um manifesto por uma educação criativa, e sua capa veio "Formação sem (In) Formação". Semana passada assisti um vídeo do apresentador e empreendedor Luciano Hulk, que dizia que o "modelo de sala com 30 alunos em média, e um professor falando não trará mais uma formação consistente como antes".

Existe diversos fatores para isso, o principal deles em meu ponto de vista, depende de um tripé fundamental, que são a estrutura escolar, Professores, e família dos alunos, isto mesmo, interfere mais que o próprio aluno em si, uma vez que o respeito, a necessidade da formação com informação, e saber que o mundo lá fora não é o "país das maravilhas" como muitos pais pintam para seus filhos, os deixam desnorteados e sem foco. 

Outro ponto que precisa ser observado é o fato de que a maioria das escolas publicas, e ficarei somente nelas por ser a realidade que enfrento dia a dia,  possuem uma estrutura baseada no séc. XIX, muitos professores ainda estão no séc. XX e nossos alunos estão, em sua maioria, no séc. XXI, e não há pontes suficientes para ligar esses agentes, fazendo com que o desafio de ensinar fique cada vez mais difícil nos dias atuais.

Outro artigo que me chamou atenção esta semana, e que é realidade a muito tempo no meio educacional, é a síndrome do copiar e colar, artigo este da revista Língua Portuguesa, e isto de fato, faz um monte de gente formada, mas sem ideias próprias, e mergulhamos em mundo cheio de plágios, citações de outros, e reaproveitamentos. Enfrentamos ainda a geração superficial em que acostumaram a ler somente postagens pequenas nas redes sociais, viciando uma geração inteira a não se aprofundar e a não ter conteúdo suficiente. 

Enfim, este tema é muito intrigante e poderia discorrer horas e horas sobre ele, mas paro por hora aqui, e quero chamar sua atenção caro leitor desde humilde blog, que dedicou alguns minutos do seu precioso tempo para ler esta postagem não tão pequena assim, e te faço uma pergunta: QUAL O NÍVEL DE SUA FORMAÇÃO? Para você educador e formador de opinião deixo outra pergunta: O QUE VOCÊ ESTÁ TRANSMITINDO PARA SEUS ALUNOS E OUVINTES? E por fim uma pergunta aos pais: QUE MUNDO VOCÊ ESTÁ PINTANDO PARA SEU FILHO?

Ótima reflexão a todos e boa semana.

Eduardo Carolino






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